Viçosa registra inflação de 10,19% em 2020
Acompanhamento mensal é produzido pela equipe do IPC - Viçosa, do Departamento de Economia da UFV.
A inflação no município de Viçosa voltou a subir no mês de dezembro, quando foi calculada em 1,61%. Foi o sétimo aumento consecutivo registrado pelo IPC – Viçosa (Índice de Preços ao Consumidor), que no mês de novembro havia calculado inflação de 0,38%. O levantamento produzido pela equipe do Departamento de Economia da UFV (Universidade Federal de Viçosa), foi divulgado nesta segunda-feira, 4 de janeiro.
Com os dados de dezembro, o boletim do IPC – Viçosa também calculou a inflação no acumulado do ano, que ficou em 10,19%. O valor é considerado superior à inflação da economia brasileira que foi de 4,23% em 2020, conforme o IPCA – 15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
De acordo com a equipe do IPC – Viçosa, o valor registrado no município é o maior dos últimos quatro anos, sendo que em 2019, a inflação fechou em 7,47%. Nos anos anteriores foram registradas as inflações de: 8,17% (2018); 3,35% (2017); 12,77% (2016); e 11,50% (2015).
No último mês de 2020, os preços dos produtos ficaram 1,61% mais caros e a elevação foi registra em cinco dos sete grupos que compõem o levantamento. As altas foram registradas nos grupos: Alimentação (4,64%); Artigos de residência (3,59%); Transporte e Comunicação (1,57%); Educação e despesas pessoais (0,57%); e Habitação (0,12%). Já as quedas ocorreram nos grupos Vestuário (-2,35) e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,31%).
O IPC – Viçosa destacou que em 2020 o grupo de Alimentação foi o que registrou maior elevação (25,64%), devido à inflação dos alimentos se sobressair em função do câmbio favorável na maior parte do ano, com estimulo das exportações em detrimento da oferta interna. Por parte da demanda, o auxílio emergencial do Governo Federal estimulou o consumo da população mais pobre, que adquire os itens básicos, como alimentos.
Os demais grupos, no acumulado do ano, se comportaram da seguinte forma: Vestuário (6,83%); Transporte e Comunicação (6,45%); Habitação (4,94%); Educação e Despesas Pessoais (1,57%); e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,34%).
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