Viçosa perdeu 50 postos de trabalho em 2021

Município demitiu mais do que contratou em janeiro e mantém saldo negativo do ano passado

Viçosa perdeu 50 postos de trabalho em 2021

O primeiro mês do ano teve saldo negativo no número de pessoas com emprego formal em Viçosa. O município demitiu mais do que contratou e fechou postos de trabalho nos indicadores de janeiro de 2021. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia na última terça-feira, 16.

Ao longo do mês, foram 342 admissões e 392 desligamentos, o que corresponde a 50 postos de trabalho fechados no relatório mensal. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo negativo é ainda pior, com 593 empregos a menos, sendo 3.937 contratações e 4.530 demissões.

Viçosa segue na contramão de municípios da região na criação de empregos formais em 2021. Em 15 municípios da Zona da Mata analisados pelo Folha da Mata, foram 210 vagas criadas em janeiro, com destaque para Ponte Nova, Ubá e São Geraldo que correspondem a 80% de todas os novos postos de trabalho da região, principalmente, em função da retomada do setor industrial e moveleiro.

caged-janeiroTabela completa com dados dos municípios da região

INDÚSTRIA SE DESTACA

O desempenho de Minas Gerais no cenário nacional de criação de empregos no começo de 2021, principalmente no setor industrial, com a criação de 10.509 vagas. O setor de serviços segue a tendência de crescimento, com 7.911 contratações no geral. No total, foram 25.617 pessoas a mais empregadas no estado.

Mas, os reflexos da pandemia foram sentidos em setores específicos, principalmente os que tiveram as atividades interrompidas. Profissionais de educação, artes, cultura, esporte e recreação e o setor de alimentação terminaram o mês com saldo negativo, com mais demissões.

BRASIL TEM SALDO POSITIVO

Na média nacional, o país abriu pouco mais de 260 mil vagas de emprego formal com carteira assinada. São quase 40 milhões de brasileiros com registro de trabalho, mas ainda assim, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a taxa média anual de desemprego bateu recordes durante a pandemia. São mais de 13 milhões de brasileiros na fila por um emprego.

O setor industrial concentra a maioria das vagas abertas, com pouco mais de 90 mil novos postos de trabalho, seguido do setor de Serviços (83.600 e a construção civil (43.500).