Vereadores vão a JF à procura de informações sobre empréstimos da ETE/Barrinha

Os trabalhos da CPI que investiga os atos ligados à construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na Barrinha estão na fase de apuração de documentos referentes à obra. Na última quarta-feira, 02, o presidente da CPI, Daniel Cabral (PCdoB) e o relator, Marcos Fialho (DEM), estiveram em Juiz de Fora, na agência regional da Caixa Econômica Federal.

O Coordenador de Filial da Gerência do Governo da Caixa Econômica Federal (GIGOV) de Juiz de Fora, Leonardo Franco Silva, expôs dados sobre o primeiro pedido de empréstimo para a obra, feito em 2011 e desbloqueado em 2014. Em 2016, a Caixa realizou uma vistoria e detectou problemas no projeto, paralisando a obra até 2019. “A Caixa não é o órgão aprovador de projetos. Ela aceita o projeto como sendo algo que ofereça a solução para um problema”, afirma Leonardo.

O engenheiro do GIGOV-JF da Caixa Econômica, Marcos, explicou que, visualmente, foi possível perceber inadequações, o que bloqueou novos repasses financeiros para a obra. Foi citada como exemplo a demora na conclusão dos reatores que, mesmo de acordo com o projeto inicial, foram executados com lentidão e sem parâmetros de engenharia civil.

Para o presidente da CPI, a reunião foi proveitosa porque ajudou a montar o histórico das etapas da construção da ETE: “o próximo passo, agora, é analisar quais os possíveis erros que levaram à paralisação e o atraso da obra”, disse Daniel Cabral.