Vereadora convoca audiência pública para discutir situação de cães de rua

Os casos de mordeduras caninas estão cada vez mais frequentes e, nas redes sociais, não faltam relatos de motociclistas que foram atacados

Vereadora convoca audiência pública para discutir situação de cães de rua

Na próxima quinta-feira (18), às 18h, acontece na Câmara de Viçosa uma  audiência pública para discussão sobre os ataques de cães, políticas públicas para a população de animais abandonados e o centro de zoonoses. A audiência foi solicitada pela vereadora Marly Coelho (PSC) e o convite é estendido a toda sociedade civil que se interessa pelo tema, aos protetores de animais e também a pessoas que já sofreram ataques de cães errantes na cidade.

O assunto vem sendo abordado no Legislativo há muito tempo e a população de animais nas ruas da cidade cresce a cada dia, sem soluções concretas por parte do Poder Público. O frequente abandono de animais e a procriação descontrolada é um problema de saúde pública, uma vez que os animais podem transmitir doenças e ainda provocar acidentes de trânsitos e agressão às pessoas.

Segundo a vereadora Marly, o problema é resultado de uma associação entre o abandono irresponsável e a inexistência de políticas públicas específicas no município. Ela conta que há uma sobrecarga aos protetores de animais na cidade, que são demandados diariamente, mas lembra que a responsabilidade é de todos. “A maioria dos cidadãos que se incomodam com um animal errante não procura ajudá-lo. Apenas acionam algum protetor para assumir a responsabilidade deste animal. Uma coisa é certa: a culpa não é dos animais. Somos nós, que precisamos, juntos, buscar soluções para proteger toda forma de vida”, explica.

Ataques a motociclistas e pedestres são, constantemente, temas de postagens em redes sociais. Jaqueline Paiva é gerente administrativa em um restaurante e é uma das inúmeras vítimas motociclistas que já foram mordidas por cães. Ela seguia para o trabalho quando se surpreendeu com o ataque de um cachorro que estava escondido no matagal próximo à estrada. Jaqueline teve a panturrilha perfurada e conta que sentiu um constrangimento muito grande com a situação. Ela teve que tomar soro e depois cinco vacinas antirrábicas. Com a situação, foram feitas mobilizações nas redes sociais dos colegas de trabalho de Jaqueline, mencionando a Prefeitura de Viçosa e também os vereadores, mas não houve resultados efetivos. “Há um descaso muito grande com esse assunto e hoje em dia eu estou com muito medo de cachorro”, desabafa a motociclista.

 


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