Trabalhadores de educação municipais e estaduais paralisam atividades nesta terça-feira (7)
Em Viçosa, os servidores cobram reajuste e piso nacional
Em uma assembleia realizada na noite de segunda-feira, 30 de outubro, os trabalhadores da rede municipal de educação de Viçosa decidiram aderir a uma paralisação estadual marcada para esta terça-feira, dia 7 de novembro.
A nível estadual, a principal pauta é o Regime de Recuperação Fiscal em tramitação na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), que, na interpretação do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), poderá congelar os salários dos servidores públicos estaduais por nove anos. O sindicato também denuncia “política de retirada de direitos” e incertezas em torno de futuros concursos públicos.
Segundo Paulo Grossi, diretor estadual do (Sind-UTE) e diretor da sub-sede de Viçosa, no âmbito municipal, a adesão à paralisação também é impulsionada pela necessidade de cobrar o envio do projeto de reajuste do magistério à Câmara Municipal. De acordo com o diretor, após dois meses de negociação, o acordo que previa um reajuste de 5% e pagamento retroativo a janeiro ainda não foi enviado ao Legislativo.
Paulo Grossi destaca a importância desse movimento, que envolve todas as categorias da educação municipal, incluindo professores, supervisores, diretores e demais profissionais da área. “As categorias do magistério não tiveram nenhum reajuste neste ano, mantendo os mesmos salários do ano anterior. Não houve reajuste do piso salarial, e estamos aguardando, pelo menos, a aplicação dos 5% acordados para amenizar as dificuldades financeiras enfrentadas”, afirma Grossi.
A assembleia municipal contou com a participação de representantes de todas as categorias envolvidas na educação municipal. Para o Sind-UTE Viçosa, a expectativa é que a adesão à paralisação estadual seja significativa, uma vez que os trabalhadores anseiam por receber o que foi pactuado. “No dia 7 de novembro, todas as unidades escolares de Viçosa participarão da paralisação como forma de pressionar o executivo municipal a encaminhar o projeto de reajuste à Câmara de Vereadores”, completou o diretor da subsede local.
Comentários (0)
Comentários do Facebook