Reunião entre Zema e comerciantes discute possível flexibilização das restrições em MG
Formas seguras de flexibilização do comércio considerado não essencial foram colocadas em pauta
Durante reunião nesta terça-feira, 20, com mediação do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, foram discutidasalternativas para flexibilizar atividades de estabelecimentos não essenciais no atual cenário de agravamento da pandemia do novo coronavírus. A reunião contou com a participação do governador Romeu Zema, e representantes de entidades comerciais do estado.
Em sua fala, Zema afirmou entender as dificuldades enfrentadas pelo setor de comércio e irá propor flexibilizar, com medidas racionais, a reabertura das atividades em todo o estado o mais rápido possível, uma vez que dados atualizados demonstram queda na procura de serviços de saúde. Ele afirmou também que o Governo de Minas tem atuado em diversas frentes, como na ampliação do número de vacinados e no impulso a campanhas voltadas para conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra a Covid-19.
“O governador foi sensível às reinvindicações de reabertura das atividades comerciais que esteve fechado por mais de 50 dias, seguindo protocolos de segurança, e deve propor uma flexibilização maior na próxima quinta-feira, 22”, destacou o presidente Gilson Lemes.
REPRESENTANTES DO COMÉRCIO
De acordo com pesquisa da FDCL-MG (Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais), desde 14 de março de 2020, o comércio de bens e serviços em Minas Gerais registra prejuízo diário de R$ 462 milhões. Foram 203 mil empresas fechadas, cerca de 1.470 postos de trabalho sem funcionar e prejuízo econômico em torno de R$ 14 bilhões.O presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, reforçou a importância do diálogo entre Governo e empresários.
Além disso, o presidente da Federaminas (Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas Gerais), Valmir Rodrigues, explanou sobre a necessidade de equilíbrio entre as medidas sanitárias e a abertura das atividades econômicas, tendo em vista as especificidades de cada região do estado, já que existem cidades que, apesar de registrarem baixa contaminação, tiveram que suportar o fechamento do comércio não essencial.
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