Realizada audiência pública sobre a violência em Viçosa
Atendendo a requerimento dos deputados estaduais Paulo Lamac (PT) e Roberto Andrade (PTN), foi realizada, na manhã desta segunda-feira, 13, na Câmara dos Vereadores de Viçosa, uma audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento foi presidido pelo deputado sargento Rodrigues (PDT), presidente da Comissão Legislativa Permanente de Segurança Pública da Assembleia de Minas, com a participação do vice-presidente da mesma comissão, deputado João Leite (PSDB) e, da mesa principal também participaram o prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer (PSDB), a presidente da Câmara dos Vereadores, Marilange Pinto Coelho (PV) e o deputado federal Padre João Carlos Siqueira (PT).
A situação de violência vivenciada pelos munícipes de Viçosa e região foi amplamente debatida pelas autoridades e pela comunidade. Dentre outras autoridades, a professora Nilda de Fátima Ferreira Soares, reitora da Universidade Federal de Viçosa (UFV), delegados de Polícia Civil e comandantes de batalhões e destacamentos policiais militares da zona da mata, representando a Secretaria de Estado de Defesa Social, e o defensor público Glauco Rodrigues de Paula, que também participaram dos debates.
Foram apresentados dados estatísticos relativos aos registros de crimes violentos em Viçosa e região (16 ocorrências de homicídios na cidade, um dos quais ocorrido no momento da audiência pública. O extermínio de jovens, as questões sociais, sobretudo relacionadas ao tráfico e ao uso de entorpecentes, foram apresentadas como algumas das principais causas dos assassinatos em Viçosa, tendo havido severas críticas à ausência de representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público à audiência. O deputado Roberto Andrade destacou o aumento da violência na região e o deputado estadual Paulo Lamac, o aspecto de que a principal demanda está definida, a implantação de uma delegacia regional. "É impensável que uma cidade com o perfil de Viçosa, universitária, que a delegacia fique fechada no fim de semana e que a população tenha que ir ao plantão em Ubá para fazer registro de ocorrência”, analisou.
Mais detalhes da audiência pública na edição impressa.
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