População protesta pela Escola Almiro Paraíso

População protesta pela Escola Almiro Paraíso

A reunião ordinária da Câmara Municipal de Viçosa, acontecida na noite de terça-feira, 14, foi de pauta enxuta, mas de muita movimentação no plenário. Vários moradores do Paraiso compareceram para um manifesto contra a transferência de alunos e o consequente fechamento de turmas na Escola Municipal Almiro Paraiso, conforme determinação da Prefeitura (vide matéria específica nessa edição).
Para defender a manutenção das turmas, a moradora, Narayane Domingos Ferreira da Silva de Paula, usou a tribuna e pediu a interferência da Câmara para que a posição do prefeito seja revista. Eles são contra as transferências e lutam pela normalidade das aulas na escola que funciona há décadas naquela comunidade.
Os vereadores manifestaram apoio à causa dos moradores, mas alertaram tratar-se de uma decisão de competência única do Poder Executivo que entende ser oneroso para a Prefeitura manter menos de dez alunos em salas de aulas, conforme acontece na Almiro Paraiso.
O vereador Sávio José (PT) disse que educação é direito constitucional do cidadão e cabe ao Poder Público oferecê-la com qualidade, sem cercear o direito do aluno de estudar perto de onde mora, obedecendo às determinações legais quanto ao zoneamento escolar.
Idelmino da Silva (PCdoB) lembrou que o próprio prefeito, em campanha, prometeu aos moradores da comunidade que nenhum aluno seria impedido de estudar naquela escola e que não existia o risco da transferência e muito menos do seu fechamento.
O presidente da Câmara, Carlitos Alves – Meio Kilo (PSDB), determinou ao presidente da Comissão de Educação da Casa, Walace Calderano (PDT), que se reunisse com os moradores para traçar metas sobre as providências que possam ser tomadas sobre o assunto. Eles decidiram que nesta quinta-feira, 16, às 18 horas, acontecerá um encontro na Escola para se debater a questão.