Intervalo entre as doses da vacina contra o coronavírus é reduzido

A partir de 15 de setembro, decisão do Ministério da Saúde de diminuir prazo de espera para 8 semanas entrará em vigor

Intervalo entre as doses da vacina contra o coronavírus é reduzido

O Ministério da Saúde confirmou que haverá redução do intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca, de 12 para 8 semanas. A previsão é que essa atualização também seja feita a partir da segunda quinzena de setembro.

A diminuição do intervalo estava em estudo pela Câmara Técnica e se torna possível após a vacinação, com a primeira dose, de grande parte da população brasileira acima de 18 anos - até agora, 77% do público-alvo já começou o ciclo vacinal.

Para orientar os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre as novas recomendações, o Ministério da Saúde trabalha em uma Nota Técnica que será divulgada em breve.

VACINAS

Durante entrevista, o secretário executivo Rodrigo Moreira da Cruz disse que há doses suficientes para imunizar todos os idosos e profissionais de saúde com a terceira dose até o fim do ano, população que soma 12 milhões de pessoas.

Rodrigo disse que toda a população brasileira poderá ser revacinada em 2022 se os estudos concluírem que isso será necessário. Até o fim do ano, o Brasil receberá 600 milhões de doses, que poderão inclusive ser mantidas congeladas para uso numa eventual campanha de reforço no próximo ano.

Há ainda 180 milhões de doses da Astrazeneca produzida no Brasil já contratadas para 2022, o que seria suficiente para uma dose de reforço em toda a população vacinável no ano que vem.

"A mensagem que a gente passa para a população é de tranquilidade, de que não vai faltar orçamento, quer seja por uma antecipação de aquisição, quer seja para o orçamento de 2022 Mas não faltará imunizantes para que a gente consiga imunizar a população brasileira de acordo com o que está cientificamente determinado", afirmou o secretário.