Índice de internações e óbitos por Covid-19 registra queda em Minas Gerais
Secretário de Saúde destaca que redução do cenário se deu por avanço da vacinação no estado
Durante entrevista coletiva na cidade administrativa na manhã desta quarta-feira, 8, o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, ressaltou que, com o avanço da vacinação da população, está sendo observada uma clara melhora no cenário da pandemia em Minas, com a redução do número de óbitos e internações. A taxa de incidência da doença, que demonstra a circulação do vírus na sociedade, teve queda de 29% na última semana e de 36% nos últimos 14 dias.
Segundo atualiação da secretaria realizada ontem, a ocupação de leitos de UTI Covid em Minas é de 68%. No último mês, o número de pacientes aguardando uma unidade de terapia intensiva caiu de 227 para 54, graças à ampliação no número de leitos e também à redução da circulação do vírus.
A mortalidade por faixa etária a cada 100 mil habitantes também apresenta uma queda expressiva, especialmente entre os grupos imunizados. Na faixa etária com 80 anos ou mais, a taxa de mortalidade caiu de 12% para 10% desde o início da pandemia. Já nos grupos que possuem entre 70 e 79 anos, a redução foi de 43% para 28%. Entre as pessoas que têm entre 60 e 69 anos, a queda foi de 24% para 19%.
NÃO ESCOLHER VACINAS
Baccheretti reforçou que todas as vacinas aplicadas no país são seguras e que as pessoas não devem escolher os imunizantes, e sim respeitar a fila. Além disso, ele lembrou que é importante se atentar à data da aplicação da segunda dose e que não se deve receber mais vacinas do que o recomendado.
“Os índices vêm melhorando, há uma dissociação entre incidência e casos graves, mostrando a eficácia da vacinação, de todas as vacinas. Por isso é importante ressaltar que não se deve escolher vacina, se deve vacinar no momento que for a sua vez com a vacina que estiver disponível, e não tomar mais do que as doses preconizadas. Não se deve escolher as vacinas, deve se tomar a segunda dose quando for a hora e jamais tomar outra vacina de outro laboratório, indo totalmente contra todos os estudos estabelecidos e, obviamente, recebendo a vacina de outra pessoa que ainda não recebeu”, reforçou.
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