Faixas elevadas já apresentam problemas
Há um ano e quatro meses de suas construções as faixas elevadas da rua dos Passos já apresentam problemas em suas estruturas. Em ambas a concretagem usada já está deteriorada (gastas) e as ferragens estão a mostra. O perigo é iminente uma vez que as pontas dos ferros estão aparentes e podem causar acidentes com danos físicos nas pessoas que passam pelo local e materiais nos veículos que por sobre elas transitam.
A primeira impressão que se tem é a de que o material usado nas obras foi de baixa qualidade e não resistiu ao intenso tráfico tanto de veículos quanto de pedestres.
Na Prefeitura, a informação passada à reportagem do jornal foi a de que a Construtora e Imobiliária Feranto Ltda, de Visconde de Rio Branco, já foi notificada dos problemas e intimada a resolvê-los. “A empresa se comprometeu a fazer a recuperação das faixas tão logo o tempo firme, uma vez que não é recomendado o recapeamento durante o período chuvoso”, diz a PMV.
Ainda de acordo com a Prefeitura, a construção das faixas elevadas está dentro da validade da garantia e é da responsabilidade da empresa executora a sua manutenção.
As obras
A construção das faixas elevadas em Viçosa foi autorizada pelo prefeito Ângelo Chequer no primeiro semestre de 2016 e foram investidos cerca de R$200 mil.
As faixas foram construídas nas Avenidas P.H. Rolfs, Bueno Brandão, Jacob Lopes de Castro, Joaquim Lopes de Faria, Olívia de Castro Almeida e Santa Rita; nas ruas Senador Vaz de Melo, Passos, Gomes Barbosa e Virgílio Val; e nas praças Silviano Brandão, Rosário e Emílio Jardim.
As localizações, foram definidas após estudo do Departamento Municipal de Trânsito, que identificou a necessidade, viabilidade e a prioridade de implantação das faixas elevadas em pontos de travessia já existentes.
Todo o projeto arquitetônico foi elaborado pelos técnicos do Iplam (Instituto de Planejamento do Município), e obedeceu aos padrões e critérios do Conselho Nacional de Trânsito e Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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