Esgoto a céu aberto
Mesmo o Saae e a Prefeitura de Viçosa já tendo investido mais de 7 milhões de reais nas obras de construção de interceptores de esgoto e já passados 20 anos do início das obras, os viçosenses continuam convivendo com cursos d’água contaminados, que na época de seca se tornam verdadeiros esgotos a céu aberto exalando insuportável mau cheiro e se tornam locais de proliferação de insetos e animais indesejados.
Nesta semana, a reportagem do jornal Folha da Mata percorreu vários pontos onde os ribeirões cruzam o centro urbano e constatou que o problema é grave e se arrasta de ponta a ponta da cidade.
No entanto, quem mais sofre com a degradação dos cursos d’água são os bairros de regiões mais baixas, tais como Santo Antônio, Nova Era, Cidade Nova e Barrinha. Neste último, a administração passada do Município iniciou a construção de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgotos), de fundamental importância para a solução do esgotamento sanitário da cidade. Porém, a atual administração teve que suspender a obra por encontrar irregularidades em sua execução.
Enquanto isso, nas águas dos córregos da Conceição, Santo Antônio e São Bartolomeu, continuam sendo despejados efluentes sem nenhum tipo de tratamento.
As autoridades viçosenses acreditam que o problema vem sendo minimizado a cada ano, à medida que os interceptores vão sendo construídos e interligados.
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