Escolas de Viçosa aderem à greve geral da Educação
Os servidores estaduais da educação decidiram manter, por tempo indeterminado, a greve, que começou no dia 15 de março. De acordo com a assessoria do Sindicato Único dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG), a decisão foi tomada em uma reunião na tarde de terça-feira, 28.
A mobilização foi convocada pela Confederação Nacional da Educação (CNTE) e é uma resposta dos profissionais da educação que são contrários à reforma da previdência proposta pelo governo federal. A mobilização também cobra o pagamento do piso nacional da educação e, ainda, em Minas Gerais, que o governo estadual cumpra acordo firmado com a classe com relação ao piso da categoria.
Segundo o SindUte-MG, a continuidade ou não da greve depende da votação e derrubada da PEC 287 no Congresso Nacional. Havendo a derrubada, há uma forte tendência de que haja a suspensão do movimento.
Em Viçosa, o Sindicato destacou que até a última sexta-feira havia um quadro de 80% de adesão das escolas estaduais da cidade. Nas escolas Raul de Leoni, José Lourenço de Freitas, Effie Rolfs, Alice Loureiro e Padre Álvaro, a paralisação das escolas foi total. Já nas escolas Madre Santa Face, Santa Rita de Cássia, Esedrat e Cesec, a paralisação era parcial.
Na Rede Municipal de Ensino informou-se que a adesão do dia de paralisação foi total em 75% das escolas - Ministro Edmundo Lins, Coronel Antônio da Silva Bernardes (CASB), Nossa Senhora de Fátima, Juscelino Kubitschek, Paulo Mário Del Giudice, Padre José Francisco, Maria José Santana, José Lopes Valente Sobrinho e Creche Municipal do Silvestre.
Já no Centro Educacional e nas escolas Anita Chequer, Arthur Bernardes, José Teotônio Pacheco e Presidente Getúlio Dornelles, a adesão foi parcial.
Para definir posições quanto a adesão ou não o movimento, as escolas de Viçosa tinham reunião marcada para ontem, quarta-feira. No entanto, até o fechamento desta edição a equipe do Folha da Mata não conseguiu informações concertas sobre o resultado da reunião.
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