Defesa Civil condena casas com risco de desabamento na Rua dos Passos
Rachaduras e trincas apareceram após rompimento de adutora do Saae e moradores aguardam resultado de perícia solicitada pela Justiça
Dois imóveis localizados na Rua dos Passos, no centro de Viçosa, foram interditados pela Defesa Civil Municipal no início de junho após aparecimento de trincas e rachaduras. Os moradores das casas nº 651 e nº 675, localizadas na esquina com a rua Benjamin do Carmo, aguardam o resultado de uma perícia judicial que pode apontar a causa dos problemas apontados pela Defesa Civil.
Uma das possíveis causas apontadas está relacionada ao vazamento de uma adutora do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), no subsolo da via onde as casas estão localizadas. Em abril do ano passado, tal adutora se rompeu, nesta esquina, e o Saae teve trabalho para estancar o vazamento. Na época, o imóvel nº 675 apresentou as primeiras rachaduras e trincas, problema se estendeu para o imovel vizinho, o nº 651, neste ano.
A Defesa Civil foi acionada pelos moradores no início de junho e constatou as avarias nas estruturas de ambas as casas, ordenando a desocupação. No intuito de levantar as causas dos danos, a justiça foi acionada por uma das famílias. O processo já está tramitando na comarca de Viçosa e a juíza Dra. Giovanna Travenzolli Abreu Lourenço nomeou uma perícia judicial independente.
Segundo informações de uma das famílias, a perícia foi realizada e acompanhada portécnicos do Saae e da Secretaria de Obras da Prefeitura. “Nossa intenção não é apontar culpados. Nosso interesse é saber o que houve e quando poderemos reformar nossa casa para podermos voltar”, disse uma moradora, que afirmou ainda acreditar na influência do trânsito de veículos pesados que utilizam a via.
A Defesa Civil Municipal foi procurada para comentar o caso e informou à reportagem que atuou conforme a legislação. “Nosso objetivo principal é garantir a proteção das pessoas e foi isso que fizemos assim que constatamos os danos nas estruturas”, reiterou o coordenador do órgão, Cristimar do Vale Castro. O Saae também foi procurado e o diretor-presidente, Marcos Nunes, declarou que está ciente do problema, no entanto, também aguarda o resultado da perícia para tomar as providências que cabem à autarquia.
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