Campanha salarial e educacional sindical repercute na CMV

Os sindicalistas reunidos com a presidente da CMV

Campanha salarial e educacional sindical repercute na CMV

A Câmara dos Vereadores de Viçosa recebeu, nesta semana, oficialmente, a Campanha Salarial e Educacional, aprovada em Assembleia dos Trabalhadores em Educação de Viçosa. Durante encontro de sindicalistas com a presidente do Legislativo, vereadora Marilange Pinto Coelho (PV), ressaltou-se a necessidade de se definir uma política que considere de fato a importância do investimento na Educação para a promoção e desenvolvimento do município e a necessidade, também, de uma reunião com o Legislativo e Executivo para que os pontos da campanha possam ser debatidos e esclarecidos. Participaram o diretor estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Coordenador Geral da Subsede de Viçosa, Paulo Gustavo Grossi; e das conselheiras do Sind-UTE, Ana Lúcia da Silva, Rosa Reis e Elisete Morais Braga.
A vereadora manifestou apoio à luta. Após o expediente de votação, no momento da palavra livre, na reunião ordinária desta semana, o vereador-presidente da Comissão Legislativa Permanente de Educação, Idelmino Ronivon da Silva (PCdoB) reforçou o pedido dos trabalhadores para que seja enviada imediatamente a revisão do Plano de Carreira da Educação, visto que o plano se encontra defasado, sem um cargo de Professora da Educação Infantil e Auxiliar de Creche o que prejudica o quadro da educação básica.

Reivindicações
Dentre as reivindicações propostas na pauta de salário e carreira estão: reajuste imediato do Piso Salarial Nacional, de no mínimo, 13,01%; envio imediato do novo Plano de Carreira e Estatuto dos Trabalhadores em Educação para a Câmara; pagamento retroativo a janeiro de 2010 de correção da tabela salarial; pagamento de insalubridade para os auxiliares de serviços escolares e creches com o fornecimento pelo Município, de uniformes completos e equipamentos para o desenvolvimento do seu trabalho.
Alguns pedidos para a educação de qualidade são: melhorar as condições físicas das escolas municipais, com reforma imediata daquelas que se encontra em estado de calamidade; elaboração de uma política pública que combata a violência no ambiente escolar; redução do número de alunos por sala, conforme o parecer de n° 08/2010 do Conselho Nacional de Educação; elaboração de uma política de formação continuada e adicional para os profissionais que atendem os alunos portadores de necessidades especiais; e ampliação e democratização da oferta e do acesso aos cursos de capacitação em libras para professores em exercícios nas escolas da rede municipal.
Entre as demandas também estão o estímulo à autonomia administrativa, pedagógica e financeira das unidades escolares, capacitando os seus gestores através de cursos de formação; a elaboração de uma política para combater e acabar com o assédio moral no ambiente escolar; a organização do quadro da escola adequando o número de servidores de acordo com a demanda real das escolas; e ainda a realização de concurso público para todos os cargos vagos das unidades escolares.