Prefeitura fala sobre obra da Farmácia de Minas no Liberdade

O superintendente de Gestão Pública e Governança da Prefeitura de Viçosa, Luciano Piovesan, encaminhou ofício lido na reunião desta terça-feira, 4, da Câmara Municipal, contradizendo o vereador Geraldo Luís Andrade (PTB) sobre construção da unidade da Farmácia de Minas no Bairro Liberdade.
Na semana passada o vereador disse na tribuna da Câmara que a obra não estava terminada e que restos de materiais de construção, deixados pela empresa responsável, estavam sendo roubados uma vez que estavam empilhados em um lote ao lado da obra. Ele pediu explicações ao Poder Público e mais agilidade da construtora na conclusão dos trabalhos.
No documento enviado à Câmara, Luciano disse que o vereador estava enganado e que eram mentiras as suas afirmações.
Ele listou uma série de situações relacionadas com a obra entre elas que o contrato assinado com a empresa responsável pela construção ainda está em vigor e o prazo expira-se no dia 11 de maio próximo. A conclusão de todo o trabalho está previsto em no máximo 15 dias, “portanto, inverídica e desatualizada a informação de que a mesma foi concluída e que foi inaugurada no ano passado”, afirmou.
O superintendente disse também que a limpeza geral da obra, com a retirada das sobras de materiais será providenciada pela contratante que já foi notificada duas vezes pela Secretaria Municipal de Obras.
Ainda de acordo com Luciano, o vereador mente quando afirma que o material que se encontra no terreno ao lado da obra em execução é da Prefeitura. Todo ele pertence à empresa contratada “e portanto não há desperdício de materiais que poderiam ser utilizados para outras finalidades, mais uma vez inverídica e desatualizada a informação prestada na fala do ilustre vereador”, disse.
Sobre a construção de uma praça no terreno ao lado da unidade o Instituto Municipal de Planejamento (Iplam) já havia elaborado o projeto que está sendo adequado à nova realidade do espaço que poderá abrigar quadra esportiva, playground, academia de ginástica, bancos, além de paisagismo e calçamentos, empreendimento orçado em R$139.541,80 que deverá ser executado obedecendo ao cronograma estabelecido no projeto “Uma Praça mais Viçosa”.
Ainda sobre a unidade de assistência farmacêutica do Bairro Liberdade, Luciano disse que o Governo de Minas ainda não liberou mobiliário e equipamentos para o seu funcionamento. De acordo com o convênio assinado entre a Prefeitura de Viçosa e o Governo de Minas, todos os mobiliários e equipamentos são de responsabilidade do Estado.
No fechamento do seu ofício, Luciano Piovesan pede ao vereador que aprove na Câmara um documento a ser enviado à Secretaria de Estado da Saúde pedindo urgência na cessão dos mobiliários e equipamentos para o funcionamento, não só da unidade do Bairro Liberdade, mas também das outras três que estão sendo implantadas na cidade.